Grupos de Debates e Grupos de Trabalhos

Grupos de Debates

DIA 1 (horário13h00 - 15h30)

OBS: vagas limitadas


Grupo de debate 1 - Discurso e políticas linguísticas (VAGAS ESGOTADAS)
Responsável: Prof. Dra. Claudia Carioca (docente do curso de Letras)

RESUMO: Este grupo de debate é espaço para a reflexão acerca da definição e da aplicação das políticas linguísticas no espaço lusófono, oferecendo subsídios para a discussão de uma política   linguística que priorize a difusão e o ensino da língua portuguesa em todos os níveis, na medida em que será possível a elaboração de textos didáticos, paradidáticos e de material de apoio à formação de professores, com base na realidade das variantes linguísticas exploradas. É uma questão de política linguística o estabelecimento por parte do Estado de uma planificação linguística que promova a adoção e a promoção de uma determinada língua, bem como da necessidade de aprendizagem e uso de uma língua oficial como obrigação para os cidadãos. Considerando o contexto internacional atual, faz-se necessário reconhecer a dimensão política da língua e sua relevância para a economia para que haja uma reflexão no sentido de se estabelecer objetivos claros e de se desenvolver estratégias adequadas para alcançá-los. É nesse contexto que se faz oportuno falar de Política Linguística. O debate tem como ponto de partida a definição do termo que se aplica habitualmente ao uso e difusão da língua principalmente em dois contextos: 1) língua como veículo de escolarização de comunidades que a utilizam como língua segunda; 2) língua como referência sócio-política e cultural nos espaços em que é língua estrangeira (MATEUS, 2002)

Grupo de debate 2 - Cultura e ensino de línguas estrangeiras (VAGAS ESGOTADAS)
Responsável: Prof. Dra. Claudia Calado (docente do curso de Letras) e Prof. Dr. Roque Albuquerque

RESUMO: Ao ensinarmos uma Língua Estrangeira (doravante LE) estamos parcialmente expondo a cultura de um povo, pois a   língua é parte desta e vice-versa; não se pode separá-las sem haver perda de significado. Os valores e as normas de comportamento variam amplamente entre as culturas, portanto podem parecer estranhos. Entretanto, todas as idiossincrasias de uma comunidade, por mais diferentes que possam parecer, são carregadas de sentido próprio. Para integrarmos a questão cultural nas aulas de LE, precisamos discutir as diferenças culturais com os alunos ressaltando que não há cultura melhor do que a outra. O ensino de LE não pode focar apenas a transmissão de um conteúdo linguístico; faz-se necessário criar atividades que explorem os aspectos culturais da língua em estudo e que promovam a interação com o aluno. Portanto, esse ensino deve estar sintonizado com o contexto cultural a que a língua pertence a fim de ser discutido e comparado com o contexto cultural local. Dessa forma, os alunos terão uma melhor compreensão da cultura estrangeira e da sua própria, além de despertar neles uma posição crítica reflexiva diante dos dois contextos. 

Grupo de debate 3 - Literatura e ensino nos espaços lusófonos. (VAGAS ESGOTADAS)
Responsável: Prof. Dr. Carlos Eduardo Bezzera (docente do curso de Letras) Dra. Luana Antunes

Resumo: A discussão em torno das contribuições das literaturas africanas e afro-brasileira na prática pedagógica vem tomando corpo na última década e enfatizando a importância de experiências que articulem ensino, pesquisa e extensão na perspectiva da diversidade étnico-racial. Dessa forma, a literatura como ferramenta para a efetivação da Lei nº 10.639/03, no Brasil, acabou por impulsar os estudos que já se realizavam, desde os anos 80, sobre as literaturas africanas em língua portuguesa. Junto disso, o fato de o próprio mercado editorial se ter voltado para tais publicações, muitas vezes, subsidiadas pelo fomento estatal. Esses são, portanto, os pontos iniciais do debate, que deverá tratar da educação da diferença e da formação de leitores nos espaços da língua portuguesa.




DIA 1 (horário15h40 - 17h30)


Grupo de debate 4 - Ensino de LP nos espaços lusófonos (VAGAS ESGOTADAS)
Responsáveis: Prof. Dra. Léia Menezes (docente do curso de Letras) e Prof. Dr. Cássio Rúbio (docente do curso de Letras)

Resumo: Este grupo de debate é espaço para a troca de ideias quanto aos desafios do ensino da Língua Portuguesa nos países ex-colônias de Portugal, a saber: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Brasil e Timor-Leste. Reconhecemos que há um legado que nos une – o uso do português como língua oficial –, mas cada um desses países é um microcosmo: nossas histórias, culturas, desafios socioeconômicos, estágios de desenvolvimento educacional... são peculiares, e essas diferenças impactam direta e indiretamente o que proporemos para o ensino de Língua Portuguesa. A primeira pergunta objeto de reflexão é a seguinte: quando falamos em ensino da Língua Portuguesa, pensamos na variante de qual continente? Muitos diriam “na variante europeia”, pois eis que somos ex-colônias de Portugal. Outros diriam: “na variante americana, dada a quantidade de brasileiros ser numericamente superior à quantidade de portugueses”. Ainda outros poderiam dizer: na variante africana, pois os países africanos são jovens em sua independência de Portugal e precisam, portanto, desvencilhar-se do jugo colonial”. Essas respostas são certas ou erradas? Não se trata de “certo” ou “errado”, mas do que queremos com esse ensino, da nossa perspectiva do que seja uma língua, de questões políticas e ideológicas. A partir de textos previamente selecionados pelos mediadores deste debate – docentes Cássio Rúbio e Léia Menezes – e a partir da experienciação de nossos alunos oriundos dos vários espaços lusófonos – almejamos fazer deste grupo de debate um espaço de conhecimento mútuo das várias realidades linguísticas nas quais a Língua Portuguesa se insere e de fomento ao pensar no ensino de LP culturalmente orientado.

Grupo de debate 5 – Linguística Queer (VAGAS ESGOTADAS)
Responsável: Prof. Dr. Sérgio Moura (docente do curso de Letras)

Resumo: Nosso objetivo é colocarmos em evidência a ascensão de novas performances de identidade na chamada pós-modernidade líquida e como elas se refletem na linguagem. A pós-modernidade líquida é um termo simbólico bastante usado a partir da emergência das novas tecnologias, quando velhas fronteiras se tornaram dissolutas e a solidez de identidades-padrão foram liquefeitas, mediante o surgimento de novas performances identitárias ou pela legitimação de subjetividades outrora sob opressão. Nesse contexto, as teorias queer, incluindo-se aí a própria linguística queer, são frutos da investigação das rupturas entre o velho discurso, todo moldado sob a égide da bandeira machista-patriarcal, e os novos discursos, pluralizados pela natureza múltipla da diversidade humana. Queeré o desvio que luta por reconhecimento, sendo um termo originário do inglês que significa “estranho”, “esquisito”, “diferente”, “fora da norma”. Usado em sua acepção metafórica e política, o termo caracteriza bem o ethos de práticas discursivas nascidas a partir do desvio, não devendo ser, portanto, exclusivo de qualquer grupo desviante ou minoria, embora uma boa parte de seus estudos venha se concentrando nas questões de gênero e sexualidade. É a partir dessas últimas questões que exemplificaremos métodos e abordagens de pesquisas na área, apresentando estudos etnográficos à luz de uma análise discursiva. Para este propósito, Foucault com o seu conceito de práticas discursivas tem sido o ponto de partida para muitas das análises do discurso queer, razão pela qual fundamentaremos nossas observações em suas considerações teóricas.

Grupo de debate 6 - Literatura e linguagens: as artes visuais de ruas (VAGAS ESGOTADAS)
Responsável: Prof. Dra. Jo A-mi (docente do curso de Letras)

Resumo: GD LITERATURA E LINGUAGENS: AS ARTES VISUAIS DE RUA tem por objetivo realizar o diálogo em torno das linguagens das artes de rua (grafite, pichação, lambe-lambe etc.) e a Literatura, enquanto poéticas da linguagem visual e da linguagem escrita. Expressões artísticas democráticas, as linguagens visuais veiculadas nas ruas através de imagens, palavras e objetos (das capitais e cidades do interior do Brasil) têm contribuído como importantes veículos de comunicação social e identidade cultural multirreferenciada no mundo.
Grupo de debate 10 – A gramática sistêmico-funcional e as contribuições para o ensino de línguas (VAGAS ESGOTADAS)
Responsável: Prof. Doutoranda Sâmia Araújo (UECE)




DIA 2 (horário13h00 - 15h30)




Grupo de debate 7 – Amar e mudar as Letras: o movimento estudantil e o curso de Letras (VAGAS ESGOTADAS)
Responsável: José Elderson (discente do curso de Letras)

Resumo: Pretende-se, nesse grupo de debate, traçar uma reflexão sobre a atuação do curso de Letras e dos agentes estudantis do curso Letras no movimento estudantil, tanto local quanto em âmbito nacional. Sabe-se que a língua perpassa todas as questões sociais; grande exemplo disso, é a literatura que mostra-se amplamente atrelada a fatores sociais e consecutivamente políticos; daí a importância do fortalecimento da consciência política daqueles que, atuando futuramente como educadores, utilizaram o ensino de línguas e de literaturas para interferir na sociedade. Quais questões mostram-se relevantes para a categoria estudantil, em especial, para os e as estudantes de Letras? Como alinhar pesquisa e militância? Qual a atuação do curso de Letras historicamente no movimento estudantil? O que esperar de atuação estudantil do curso de Letras nos próximos anos? Após a conclusão da graduação, deixaremos de fazer política? São questões que nortearão nosso debate. Educar é um ato político, viver é um ato político!

Grupo de debate 8 - A Lei 10.639/2003 e o PIBID na UNILAB: Relatos de experiências (VAGAS ESGOTADAS)
Responsável: Natalha Morais (discente do curso de Letras)

Resumo: Este grupo de debate tem como objetivo apresentar relatos de experiências do Projeto Institucional de Bolsa de Iniciação à docência- PIBID através de seu subprojeto "Leituras da África pela via da Literatura" que tem como base a lei 10.639/2003 que torna obrigatório o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio a fim de contribuir para o combate ao preconceito e a discriminação por meio de boas práticas pedagógicas respeitante à diversidade racial no Brasil.

Grupo de debate 09 - A população LGBTT e o combate à LGBTTfobia (VAGAS ESGOTADAS)
Responsável: Mirela Lourenço (discente do curso de Letras)

Resumo: O presente GD tem por objetivo apresentar e situar as e os participantes sobre como a atual conjuntura incide no movimento LGBT. O ano de 2015 foi um ano de muita luta. O conservadorismo veio com toda força, e, da forma mais maquiavélica e estratégica possível, atraiu nossa juventude, incitando cada vez mais o ódio as lésbicas, aos gays, as/os bissexuais, as/os transexuais e as/os travestis . Nós estivemos nas ruas, nas praças, nos congressos, nas Universidades, mostrando o quanto se faz necessário a criação de políticas públicas para a população LGBT. A cada 26 horas morre, no Brasil, uma/um LGBT vítimas do ódio e do desrespeito vindos de pessoas desumanas que tiram vidas pelo simples fato destas e destes darem liberdade ao seu corpo e ao amor. O número de vítimas só aumenta. É sempre, e, cada vez mais, hora de nos somarmos a essa luta. O combate ao preconceito é diário, e  nós estaremos lutando e mostrando que o amor sempre vencerá o ódio.

Grupos de Trabalhos

GT 1 – Estudos Linguísticos. 
Coordenadores: Prof. Dra. Mariza Brito, Prof. Dr. Fábio Torres e Prof. Dra. Izabel Larissa

 
Resumo: Este Grupo de Trabalho (GT) tem por objetivo reunir, em duas sessões de trabalho, estudos interessados em analisar e/ou descrever fenômenos linguísticos referentes às línguas naturais nos espaços lusófonos, em todos os níveis: fonológico, morfológico, sintático, semântico, pragmático e textual-discursivo.  Pretende, também, acolher estudos que investiguem questões ligadas ao ensino de Língua Portuguesa no que diz respeito às práticas de leitura, escrita, análise linguística e ao processamento textual no espaço da lusofonia. As colaborações devem identificar-se com suportes teóricos referenciados pela Linguística Moderna e podem, portanto, enquadrar-se em abordagem formais, funcionais e textual-discursivas.

GT 2 – Estudos Literários.
Coordenadores: Prof. Dra. Sueli Saraiva e Prof. Dr. André do Rosário.

Resumo: A literatura “sofre concorrência em todos os seus usos e não detém o monopólio sobre nada, mas a humildade lhe convém e seus poderes continuam imensos. [...] O exercício jamais fechado da leitura continua o lugar por excelência do aprendizado de si e do outro [...]” (Antoine Compagnon). As propostas apresentadas para este Grupo de Trabalho (GT) devem abordar obrigatoriamente o campo literário, em quaisquer de suas vertentes teórica, histórica e crítica, e podem ter em vista os estudos comparativos ou as literaturas nacionais em suas singularidades. Pede-se especial atenção às obras e autores das literaturas em língua portuguesa (Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe), literaturas da diáspora africana, literatura afro/negro-brasileira e literatura periférica/marginal no Brasil. Embora não seja especificado um único eixo temático em torno do qual as propostas devam gravitar, espera-se que discussões de aspectos sociais, culturais e identitários permeiem os textos. A partir deste repertório, pretende-se reunir trabalhos que coloquem em perspectiva a contemporaneidade, a interdisciplinaridade e a canonicidade literárias nestes tempos paradoxais em que se pode perguntar, provocativamente, com Antoine Compagnon, “Literatura para quê?”.

GT 3 – Ensino de Línguas Estrangeiras.
Coordenadoras: Prof. Dra. Cláudia Calado e Prof. Dra. Kaline Girão

Resumo: Há muitos desafios que professores de línguas estrangeiras enfrentam durante sua formação docente Essas dificuldades podem ser de diversas naturezas, como por exemplo, a falta de motivação nos alunos, o despreparo dos professores, ausência de material didático adequado e a distância entre o material utilizado em sala de aula e uma perspectiva sociointeracionista e/ou discursiva de linguagem apropriada para a aprendizagem. Nessa perspectiva, este GT visa reunir trabalhos que abordem questões da contemporaneidade, relativas  ao ensino de LE, aceitando trabalhos ligados à formação e identidade do docente de línguas, a metodologias do ensino/aprendizagem de diferentes aspectos da língua estudada, sobretudo, a experiências e reflexões acerca do uso da leitura literária como recurso de ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras.

GT 4 – Estudos Interdisciplinares entre Letras e áreas afins.
Coordenadoras: Prof. Dra. Jo A-mi e Prof. Dra. Izabel Cristina

Resumo: O GT ESTUDOS INTERDISCIPLINARES ENTRE LETRAS E ÁREAS afins propõe dar visibilidade à metodologia interdisciplinar através do debate entre Literatura e demais disciplinas, a partir da leitura textual. O GT tem por foco dar relevância às discussões teórico-críticas em torno da superação da fragmentação do conhecimento, avaliar a aplicação teórica para o emprego de estratégias para leituras interdisciplinares, dos achados convergentes aos diversos campos de pesquisas e da construção intercambiável de saberes a partir do diálogo entre as várias áreas e estágios da formação escolar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário